“Lisboa comestível: oito hortas verticais para a cidade”
À mesa, reflecte-se sobre o papel do arquitecto na transformação de Lisboa numa cidade autossuficiente, capaz de promover uma consciência colectiva acerca do que se cultiva e consome.
Sendo a alimentação um factor determinante na política da cidade, o exercício do arquitecto passa por incorporar a agricultura no planeamento urbano, delineando novas narrativas, protocolos e hábitos, por forma a reduzir a distância física e conceptual entre nós e o que comemos.
A partir dessa premissa, apresentam-se oito casos de estudo que pretendem atender à demanda da produção eficiente e repensar a cadeia alimentar de Lisboa através de um modelo urbano assente na implantação de hortas verticais em espaços disponíveis e expectantes.
O exercício culmina, assim, numa compilação de estratégias de apropriação de vazios urbanos por edifícios representativos de um novo padrão pautado pela soberania alimentar.