Cidades saudáveis, resilientes, sustentáveis através de hortas verticais participativas
Quais São Os Desafios
do Nosso Sistema Alimentar?
População Urbana Crescente
80% de todos os alimentos serão
consumidos em cidades em 2050
Não existem solos ou água suficientes para que os nossos atuais sistemas de produção possam dar resposta à procura crescente das populações urbanas. O Covid-19 veio ainda demonstrar a vulnerabilidade das cadeias de abastecimento globais e enfatizar a necessidade de resiliência local.
Saúde e Bem-Estar Urbanos
35% das crianças europeias
têm excesso de peso
O mundo desenvolvido está a enfrentar uma crise de saúde resultante de doenças de afluência como diabetes tipo 2 e obesidade, que afetam desproporcionalmente os mais pobres da sociedade. E a maioria das pessoas está alienada sobre o impacto que as suas escolhas alimentares tem na saúde e no ambiente.
Crise Climática
55% target de redução de emissão
de gases de efeito estufa pela UE para 2030
A Nossa Solução:
Hortas Verticais Participativas
no Coração das Comunidades
10x maior rendimento
50% menos energia
50% menos mão-de-obra
90% menos água
Visão Para o Futuro:
Um Novo Ecossistema Alimentar Urbano
Ambiente
Cultivamos alimentos a uma curta distância de onde serão consumidos. Reduz a necessidade de recurso a transportes, muitas vezes responsáveis por poluição atmosférica e tráfego. Diminui também o uso de embalagem e desperdício alimentar.
Saúde
Assim que uma planta é colhida, o seu valor nutricional começa a diminuir. Ao reduzir o tempo entre a colheita e o consumo, através da abordagem ‘torre-à-mesa’, exponenciamos o valor nutricional dos nossos produtos hortícolas.
Comunidade
Capacitamos as pessoas a observarem e participarem do processo de cultivo de alimentos à sua porta. Oferecemos workshops educacionais nas comunidades em que estamos inseridos, para que entendam e apreciem a comida que os alimenta.
O Que Cultivamos
Manjericão
Tomate
Thyme
Strawberries
Spinach
Sage
Rosemary
Red Mizuna
Radicchio
Salsa
Pak Choi
Hortelã
Tagetes
Alfaces
Kale
Funcho
Aneto
Acelgas
Como Cultivamos
Sem Materiais Sintéticos ou OGM
Os nossos meios de cultivo, fertilizantes e substâncias de controlo de pragas, são de origem natural e nunca recorremos a produtos geneticamente modificados.
Origem Local
Compramos as nossas plantas, sementes, suportes de cultivo e outros produtos sempre que possível a fornecedores portugueses. Estamos sempre em busca de mais fornecedores e parceiros locais.
Gestão Integrada de Pragas e Doenças
Controlamos pragas e doenças utilizando uma combinação de substâncias mecânicas (por exemplo, rotação de culturas), biológicas (por exemplo, joaninhas) e de origem natural (por exemplo, óleos vegetais).
Os Nossos Serviços
Concepção e Instalação
Todas as licenças e detalhes de construção são tratados pela nossa equipa de arquitetura interna. As Upfarms são construídas numa questão de dias.
Gestão da Semente à Colheita
Supervisionamos todo o ciclo de vida, trabalhando com os nossos clientes para decidir o que cultivar e agendar colheitas conforme as suas necessidades.
Envolvimento da Comunidade
Os nossos cultivadores não são apenas pessoas de plantas, são pessoas de pessoas! Adoramos partilhar a magia do cultivo de alimentos com todos. Podemos conceber as nossas instalações para incluir cozinhas ao ar livre, refeitórios e áreas de relaxamento comuns para fazer da sua Upfarm um oásis de tranquilidade, aprendizagem e colaboração.
Da Torre Para a Mesa
Já estamos em actividade!
The Food Temple
This is the first rotating vertical farm in Europe, and the first outdoor vertical farm in Portugal.
This 6m tall vertical farm hosts up to 900 plants on 22 trays, producing about 10x more than conventional horizontal agriculture in the same space. It was initially planted on 1 October 2021, with a mix of autumnal greens (chard, spinach, mustard, lettuce, parsley, coriander, chives, cabbage). As an experimental Upfarm and the first of its kind, we are monitoring all stages and results closely, in order to optimize growing conditions and quantify the environmental benefits.
It is housed at the Palacio Pimenta in the Museum of Lisbon, which you can visit for free 6 days a week (not on Mondays), and then enter the exhibition Hortas de Lisboa where you can see our utopian vision of Lisbon’s future food landscape.
Early in 2022, the Food Temple will be looking for a new home, so get in touch if you want to grow enough leafy greens to feed 40 people per day!
Exposição Hortas de Lisboa
“Lisboa comestível: oito hortas verticais para a cidade”
À mesa, reflecte-se sobre o papel do arquitecto na transformação de Lisboa numa cidade autossuficiente, capaz de promover uma consciência colectiva acerca do que se cultiva e consome.
Sendo a alimentação um factor determinante na política da cidade, o exercício do arquitecto passa por incorporar a agricultura no planeamento urbano, delineando novas narrativas, protocolos e hábitos, por forma a reduzir a distância física e conceptual entre nós e o que comemos.
A partir dessa premissa, apresentam-se oito casos de estudo que pretendem atender à demanda da produção eficiente e repensar a cadeia alimentar de Lisboa através de um modelo urbano assente na implantação de hortas verticais em espaços disponíveis e expectantes.
O exercício culmina, assim, numa compilação de estratégias de apropriação de vazios urbanos por edifícios representativos de um novo padrão pautado pela soberania alimentar.
Do Céu Para a Mesa
“Do Céu Para a Mesa” é um projecto comunitário, criado no âmbito do programa CML Bip-Zip – Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária, que surge com o intuito de promover a autossustentabilidade alimentar pela horticultura vertical para consumo das comunidades locais, com enfoque nos bairros das Murtas e São João de Brito e Pote D’Água, em Alvalade, ao mesmo tempo que se propõe potenciar as relações sociais e revitalizar o conceito de vizinhança.
O Parque Hortícola Aquilino Ribeiro Machado, posicionado entre estes dois bairros, surge como o lugar agregador da população local, por possibilitar uma vivência prática, consciente e reflexiva, apoiada na participação activa na construção de um cenário partilhado de cidade.
O projecto procura explorar o potencial pedagógico deste modelo, fazendo com que a aproximação entre o processo de produção e os consumidores estimule o envolvimento na prática da agricultura – desde a escolha das sementes à seleção de guardiões – e nas questões prementes da soberania alimentar conduzindo assim, à auto-organização comunitária e à sua sustentabilidade ambiental e socioeconómica.
Equipa
Managing Director
Margarida Villas-Boas tem mais de 17 anos de experiência em senior management, marketing e angariação de fundos em Portugal, Espanha e no Reino Unido. Na sua última posição, reestruturou com sucesso a operação da Ace Africa, uma ONG com sede em Londres que apoia comunidades rurais no Quénia e na Tanzânia, onde quadruplicou o rendimento anual para £2 milhões ao longo de quatro anos. Acaba de completar um mestrado em Alterações Climáticas e Desenvolvimento no SOAS, Universidade de Londres, ganhando o Prémio de Melhor Dissertação.
Co-fundador e Conselho
Bruno Lacey é o fundador da Urban Growth, uma empresa social que cria e mantém espaços verdes em Londres. Já no seu sétimo ano, a UG trabalha com o governo local, empresas e marcas internacionais como Timberland e LindaMcCartney Foods, para melhorar o bem-estar dos londrinos através da sua ligação à natureza na cidade. Entre as varias actividades do Bruno, destacam-se a concepção do Social Entrepreneur’s Toolkit, um curso para aspirantes a fundadores, e a criação do Climate Change the Game, o jogo de tabuleiro mais sustentável do mundo!
Creative Team
Parto Atelier é um estúdio de arquitectura sediado em Lisboa fundado em 2016. Para além da prática comum, o estúdio participou em projectos comunitários centrados na ecologia, horticultura e sustentabilidade no contexto urbano. Projectos recentes de interesse incluem o Garden Shelter da Horta FCUL, a Rede Vermicomposta da Mouraria Composta, a Plataforma de Compostagem do Museu de Lisboa, a renovação de uma estufa do século XIX nos jardins do Palácio Pimenta, e mais recentemente a comissão de desenvolvimento da instalação Lisboa Comestível para a exposição Hortas de Lisboa, inaugurada em Outubro de 2020.