Tiago Sá Gomes é co-fundador da Parto Atelier, um estúdio de arquitectura sediado em Lisboa. Para além da prática comum, o estúdio participou em projectos comunitários centrados na ecologia, horticultura e sustentabilidade no contexto urbano. Projectos recentes de interesse incluem o Abrigo da Horta FCUL, a Rede Vermicompostagem da Mouraria Composta, a Plataforma de Compostagem do Museu de Lisboa e a renovação de uma estufa do século XIX nos jardins do Palácio Pimenta.

Margarida Villas-Boas tem mais de 17 anos de experiência em senior management, marketing e angariação de fundos em Portugal, Espanha e no Reino Unido. Na sua última posição, reestruturou com sucesso a operação da Ace Africa, uma ONG com sede em Londres que apoia comunidades rurais no Quénia e na Tanzânia, onde quadruplicou o rendimento anual para £2 milhões ao longo de quatro anos. Acaba de completar um mestrado em Alterações Climáticas e Desenvolvimento no SOAS, Universidade de Londres, ganhando o Prémio de Melhor Dissertação.

Bárbara Arita é arquiteta de formação e começou o seu percurso no Brasil, trabalhando em projetos sociais voltados para a melhoria das condições habitacionais nas comunidades. Já em Portugal, desenvolveu sua tese de mestrado sobre a relação da Agricultura e da Arquitetura nas diferentes escalas da cidade. Em paralelo, co-fundou a Cooperativa Rizoma, a primeira mercearia comunitária em Lisboa e integrou a EASA, uma rede descentralizada que explora formas alternativas de educação e práticas arquitetónicas. Atualmente colabora em diversos projetos, na busca de uma cidade mais justa, sustentável e autossuficiente.

Madalena Ayres Horta é licenciada em Biologia Ambiental pela Universidade de Lisboa e mestre em Gestão e Conservação de Recursos Naturais pela Universidade de Évora. A sua dissertação incidiu sobre o estudo de sistemas descentralizados de gestão de resíduos orgânicos em meio urbano. No CE3C trabalhou como gestora júnior no âmbito do projeto UrbanA – Urban Arenas for Sustainable and Just Cities. Trabalhou para a Ciência Viva onde esteve envolvida na execução de atividades educacionais para a promoção de literacia científica sobre ecologia e biodiversidade no meio urbano. Desde 2016 que tem colaborado com a HortaFCUL. A sua ambição passa pela criação de projetos e espaços educacionais dedicados à justiça social e climática

Joana Rosado licenciou-se em Estudos Gerais, onde desenvolveu a sua capacidade e identidade criativa em simultâneo com a aquisição de conhecimento científico, através de um Major em Expressão Plástica e um Minor em Biologia, conferindo versatilidade ao seu percurso. Termina agora a sua tese de mestrado que estuda a resiliência das pastagens alentejanas face aos impactos do pastoreio e alterações climáticas. Os seus principais interesses passam pela agricultura regenerativa, arte baseada na natureza e combate ao isolamento social, colaborando atualmente com a associação Pedalar Sem Idade e desenvolvendo também pequenos projetos nas áreas do desenho, videografia e música.

Desde cedo um entusiasta da Natureza, Tomás Seatra licenciou-se em Biologia em 2021. Deu seguimento ao seu percurso académico com o mestrado em Ecologia e Gestão Ambiental, durante o qual desenvolveu um estágio académico num projecto de Educação Ambiental da Liga para a Protecção da Natureza. Procura desempenhar um papel activo no aprofundar de relações positivas entre os cidadãos e o Ambiente.

José Tavares licenciou-se em História em 2012 e está actualmente a concluir mestrado em Engenharia Agronómica, área em que se licenciou em 2021. Nesse intervalo foi desenvolvendo e aprofundando interesses, nomeadamente nas áreas da Ecologia e do activismo pelos Direitos Humanos, tendo sido membro e coordenador do Grupo Local de Leiria da Amnistia Internacional e estando actualmente a co-fundar a cooperativa integral Cápsula. Identificando uma ligação clara entre violações de Direitos Humanos, crise climática e produção agroindustrial, tenciona usar essa plataforma e o saber acumulado na construção de sistemas de produção agroecológicos e de sistemas alimentares mais justos.

Eunice Barroso sempre sonhou em trabalhar com organização de papéis e contas. Aos 19 anos, começou sua carreira como Técnica de Contabilidade, enquanto concluía a Licenciatura em Contabilidade e Administração, seguida de uma Pós-Graduação em Análise Financeira no ISCAL. Após 15 anos de experiência em contabilidade e administração, decidiu reavaliar sua trajetória profissional e buscou novas formações em áreas como Permacultura, Coaching e Chief Happiness Officer. Atualmente, também trabalha como Administrativa e Gestora Financeira em uma Cooperativa Integral. Além disso, prepara-se para um curso de Gestão de Organizações de Economia Social pela CASES, buscando ampliar seus conhecimentos em ONGs e cooperativas.

Parto Atelier é um estúdio de arquitectura sediado em Lisboa fundado em 2016 por Filipa Neiva, Francisco Pitrez e Tiago Sá Gomes. Para além da prática comum, o estúdio participou em projectos comunitários centrados na ecologia, horticultura e sustentabilidade no contexto urbano. Projectos recentes de interesse incluem o Garden Shelter da Horta FCUL, a Rede Vermicomposta da Mouraria Composta, a Plataforma de Compostagem do Museu de Lisboa, a renovação de uma estufa do século XIX nos jardins do Palácio Pimenta, e mais recentemente a comissão de desenvolvimento da instalação Lisboa Comestível para a exposição Hortas de Lisboa, inaugurada em Outubro de 2020.

Bruno Lacey é o fundador da Urban Growth, uma empresa social que cria e mantém espaços verdes em Londres. Já no seu sétimo ano, a UG trabalha com o governo local, empresas e marcas internacionais como Timberland e LindaMcCartney Foods, para melhorar o bem-estar dos londrinos através da sua ligação à natureza na cidade. Entre as varias actividades do Bruno, destacam-se a concepção do Social Entrepreneur’s Toolkit, um curso para aspirantes a fundadores, e a criação do Climate Change the Game, o jogo de tabuleiro mais sustentável do mundo!